Roberto Mochetti, ex-aluno do Polo Pedreira
A música sempre foi um dos hobbies preferidos de Roberto Mochetti, jovem que cresceu vendo o pai tocar violão. Mochetti começou a estudar música aos 15 anos, no Polo Pedreira do Projeto Guri –maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. No local, teve aulas de contrabaixo e viola. E, foi com a viola que ele fez carreira.
O ex-Guri ficou por dois anos no Projeto, saindo de lá para cursar música na Universidade de Campinas (UNICAMP), onde estudou viola com o professor Emerson De Biaggi. Quando concluiu, Roberto foi para os Estados Unidos fazer um curso de dois anos no conservatório da Nicholls State University, em Luisiana. No final, tocou em um festival na Dinamarca e conseguiu uma bolsa de mestrado, na universidade Bowling Green State University, em Ohio, onde se formou em maio de 2020.
“A música foi me levando para lugares em que eu acho que não poderia ir em nenhuma outra carreira. Ao mesmo tempo, me trazendo amigos e experiências pelos quais me mudaram muito como pessoa”, explica o músico. Mochetti participou de festivais, eventos e orquestras em São Paulo. Nos Estados Unidos, tocou com orquestra e quarteto de cordas e, também participou de um festival de música contemporânea para cordas na Dinamarca, onde apresentou-se no concerto de abertura do festival, a estreia mundial da peça “Coalescence”, do compositor Alan Hankers.
Hoje, o seu principal objetivo é fazer doutorado em performance. “Estou estudando para me preparar para as audições em diversas universidades, mas com a situação atual e este momento de pandemia, o futuro ainda está incerto”, explica o ex-aluno do Projeto Guri – programa administrado pela Sustenidos Organização Social de Cultura em unidades do interior, litoral e Fundação CASA.
Mas ele afirma que “a música é extremamente importante para a sociedade como um todo. Mesmo as pessoas que não têm o hábito de ir à shows ou concertos, ouvem música no carro ou em festa. Por isso, eu acho que o Projeto Guri é importante em diversas maneiras: me ajudou a descobrir uma carreira que eu amo e não sabia que existia ainda devido ao meu círculo social e para muitos estudantes que não serão profissionais. O Projeto desenvolve um reconhecimento maior pela música e pelo músico, assim como a apreciação pela cultura em um nível mais consciente, por isso Projetos dessa natureza devem ser cada vez mais expandidos”, finaliza.
Do Guri para o Mundo
A série Do Guri para o Mundo foi criada para retratar o caminho trilhando pelos Guris: quem são, onde estão e o que mudou na vida deles. São histórias inspiradoras que celebram os 25 anos do Projeto Guri e prestam homenagem aos mais de 810 mil ex-alunos beneficiados pelo programa e, consequentemente, pelo poder de transformação da música. A cada semana, a série destaca um personagem nas redes sociais do Projeto Guri e na Sustenidos – organização que administra o programa.
http://www.projetoguri.org.br/noticias/do-guri-para-o-mundo/
Patrocinadores do Projeto Guri – Sustenidos: CTG Brasil; CCR AutoBAn; Instituto CCR; VISA; Bayer; WestRock; Microsoft; Supermercados Tauste; banco BV; Novelis; Arteris; EMS; Capuani do Brasil; Faber-Castell; Pinheiro Neto; Santander; VALGROUP; Raízen; BTP; Distribuidora Ikeda; Grupo Maringá; Instituto 3M; Supermercados Rondon; Frigol; Mercedes-Benz; Castelo Alimentos; ENEL; GRUPO GR; Cipatex; Grupo Herval, Pirelli.
Patrocinadores Sustenidos: CTG Brasil; Visa; SulAmérica e Microsoft.
Sobre o Projeto Guri
Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 810 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.
Sobre a Sustenidos: Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização gestora do Festival Ethno Brazil, Som Na Estrada, Festival Imagine Brazil, MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange) e Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa de ensino musical no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: http://www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/